Desenvolvimento na adolescencia

 

Desenvolvimento na Adolescência

- Mudanças no corpo;

- Mudanças no pensamento;

-Mudanças na identidade;

- Mudanças nas relações.

CORPO

- Aceitação do seu físico e utilização adequada do corpo;

- Construção da sua identidade sexual.

 

PENSAMENTO

- Desenvolvimento de novas competências intelectuais (“operações formais”)

 

RELAÇÕES

- Estabelecimento de novas relações com pares de ambos os sexos;

- Transformação das relações com os pais no sentido da autonomia afectiva.

 

IDENTIDADE

- Construção da sua identidade psicológica e de um sentimento de controlo sobre a vida;

- Construção de um projecto de vida que inclua a dimensão vocacional e a capacidade de se realizar numa produção, numa obra;

- Aquisição de conhecimentos, atitudes, valores e capacidades necessárias à cidadania numa sociedade democrática.

 

 

CORPO E SEXUALIDADE

 

As diferenças entre os sexos resultam de diferentes concentrações das hormonas gonadais:

 

Testosterona:

- Alargamento dos testículos e do pénis;

- Modificações estruturais que permitem a produção de esperma, que levam ao engrossamento da voz, ao desenvolvimento da barba e dos pêlos corporais.

 

Estrogénos e Progesterona:

- Desenvolvimento dos órgãos reprodutores femininos, influenciam desenvolvimento dos seios e a distribuição de gordura.

 

Características sexuais primárias possibilitam a reprodução e são do domínio do “privado”:

 

Rapazes: ejaculação do sémen;

Raparigas: menarca (é necessário algum tempo para os órgãos reprodutores funcionarem em pleno);

 

Características sexuais secundárias produzem a maioria das alterações “públicas” relativas à aparência ou função do corpo que permitem distinguir os dois sexos.

 

RAPARIGAS

- Alargamento inicial dos seios;

- Pelos púbicos lisos e pigmentados;

- Pelos púbicos retorcidos;

- Salto em crescimento;

- Menarca;

- Aparecimento dos pelos axilares.

 

RAPAZES

- Início do crescimento dos testículos;

- Pelos púbicos lisos e pigmentados;

- Mudanças iniciais a nível da voz;

- Primeira ejaculação de sémen;

- Pelos púbicos retorcidos;

- Salto em crescimento;

- Aparecimento dos pelos axilares;

- Mudanças nítidas na voz;

- Desenvolvimento da barba.

 

• Variabilidade dentro do mesmo sexo e entre os sexos (os rapazes tendem a apresentar mais tarde essas transformações em comparação com as raparigas).

 

 

- Efeitos diferentes da maturação precoce e maturação tardia nos rapazes e nas raparigas:

 

Relógio biológico versus relógio psicossocial

“subjectivo” on time” versus “off time”

 

- Raparigas: relação curvilinear entre imagem corporal positiva/ atracção e percepção  “on time”

 

- Rapazes: relação linear entre imagem corporal positiva/ atracção e percepção de “precoce”

 

Actividades sexuais

 

- Sonhos sexuais;

- Masturbação;

- Fantasias sexuais;

- Relações sexuais heterossexuais;

- Relações sexuais homossexuais;

- Diferenças entre os sexos.

 

 

 

 

Dilema do Senhor Heinz

 

Uma mulher estava prestes a morrer com cancro. Um único medicamento a poderia salvar, uma espécie de rádio que um farmacêutico tinha recentemente descoberto. O farmacêutico pedia 500000 euros, dez vezes mais do que o seu preço de custo. Heinz, o marido da mulher doente, pediu dinheiro emprestado a todos os seus amigos mas apenas conseguiu metade da verba.

Disse ao farmacêutico que a sua mulher estava prestes a morrer e pediu-lhe que lhe vendesse o medicamento mais barato ou que lhe permitisse pagar mais tarde, mas o farmacêutico recusou o seu pedido.

Heinz ganhou coragem e assaltou a farmácia e roubou o medicamento.

 

Moral pré-convencional

• Dificuldade em compreender e integrar regras convencionais ou da sociedade;

• Controlo da conduta é externo;

• O individuo age para evitar a punição ou para obter recompensa;

• Perspectiva sócio-moral: individual e concreta;

 

O Sr. Heinz não devia roubar porque foi um ladrão e se o apanham

metem-no na cadeia

 

Moral convencional

• Moral definida como manutenção da ordem social e conformidade às expectativas dos outros;

• Controlo da conduta é externo (age em função dos padrões, regras, expectativas) mas a motivação é já interna;

• Perspectiva sócio-moral : membro da sociedade;

 

É natural que o Sr. Heinz queira roubar, mas temos de cumprir regras, independentemente do que sentimos. A ninguém é permitido roubar, porque seria a ele?

 

 

Moral pós-convencional

• Moral definida em função de princípios éticos universais, livremente escolhidos: justiça, liberdade, respeito pela dignidade do ser humano…;

• Normas deixam de ser absolutas e passam a ser relativas;

• Orientação moral determinada pela consciência das pessoas, por um ideal interiorizado, independentemente das reacções dos outros;

• Cada pessoa é vista como um fim em si mesma, podendo a lei ser preterida em situações de conflito entre necessidades individuais de lei;